Para Sindipetro PA/AM/MA/AP e FNP, Acordo não esteve à altura das necessidades da categoria, mas quadro nacional se mostrou desfavorável para avanço
Após a realização das últimas assembleias da rodada nesta quarta-feira (06/12) no embarque do aeroporto de Manaus (AM) e na Ambep em Belém (PA), foi totalizada maioria dos votos pela aprovação da proposta da Petrobras para o Acordo Coletivo 2023-2025, com validade de dois anos. A aprovação alcançou 57% dos votos, contra 43% pela reprovação.
Infelizmente, tanto para trabalhadores(as) ativa quanto para aposentados(as) e pensionistas, como exaustivamente exposto nas assembleias pela direção do Sindicato e da FNP, o acordo assinado esteve bem longe do que a Petrobras poderia oferecer, além do dever de reparação das perdas dos governos anteriores. Pesou muito nas últimas assembleias, ainda, o quadro nacional de assinatura do ACT em diversas bases sindicais do país nos últimos dias.
Os principais agentes do bloqueio da reconquista integral dos direitos da categoria perdidos nos últimos anos – e com acordo bianual! – foram os sindicalistas governistas que compõem a “outra federação” e, lamentavelmente, setores minoritários da própria FNP que fizeram coro ao indicativo de aprovação destes, justificando a política da direção da Petrobras de que “a negociação estava encerrada” e que este era o “esforço máximo da Companhia”.
Agora, precisaremos seguir organizados e mobilizados para as próximas batalhas, já que teremos participação nas Comissões: Negociação da PLR; Plano de Cargos;Acompanhamento do ACT; AMS; SMS, Anistiados Legais; e dos Fóruns: Efetivo, Frequência, Regimes de Trabalho, Teletrabalho; Diversidade e Combate à Violência no Trabalho e de Prestação de Serviços, além das reuniões locais de SMS e RH.
Também necessitamos seguir na Defesa dos Petros BD e Petros 2 – com nossos Conselheiros Deliberativos e Fiscais eleitos e pela derrubada da CGPAR 42 e 49. Seguiremos na luta estratégica por uma Petrobras 100% estatal, sob controle dos trabalhadores e a serviço da classe trabalhadora do país para alcançarmos: preços de combustíveis e gás de cozinha a preços acessíveis, reestatização dos ativos privatizados e retomada de obraspara modernização e ampliação da capacidade do parque petroquímico do país, com retorno do monopólio do petróleo e gás.
