Reunidos em Belém (PA) e pela primeira vez com participação virtual, participantes definiram pautas Congresso da FNP
Com a compreensão de que será necessária muita organização e luta para recuperar os direitos perdidos nos últimos anos e retomar os ativos entregues, petroleiros(as) da ativa, aposentados e pensionistas se reuniram no 36º do Sindipetro PA/AM/MA/AP.
O primeiro dia de atividades (16/06) contou com uma representativa mesa de análise da situação política do país, com a participação de representantes de organizações de esquerda atuantes no movimento sindical, social e no parlamento. As diferentes análises de conjuntura sobre o caráter e a relação com o governo Lula, o combate à ultradireita e a as tarefas da classe trabalhadora deram à tônica das falas.
No dia seguinte, os participantes realizaram um longo debate acerca das potencialidades e desafios do projeto de exploração da Margem Equatorial – em especial sobre o Projeto Amapá Águas Profundas e suas implicações geopolíticas e socioambientais. A resolução de apoio à campanha exploratória veio acompanhada de diversas propostas para ampliar o debate de um modelo energético que não reproduza atual modelo neocolonial do Brasil como exportador de commodities e de uma Petrobras semiprivatizada a serviço da distribuição de dividendos bilionários para acionistas.
Também permeou o debate a necessidade da reestatização de todos os ativos entregues nos últimos governos, com destaque regional para as termelétricas Breitener Jaraqui e Tambaqui (Manaus/AM), entregues ao grupo estadunidense Ceiba Energy.
Nas pautas corporativas para o Acordo Coletivo de Trabalho 2023, foram discutidos os assuntos referentes às diversas reivindicações da categoria, como as condições de remuneração, benefícios, condições de trabalho, AMS, Petros, entre outras.
