Se não bastasse todo o drama enfrentado pelos trabalhadores terceirizados da Manutenção com a empresa Método no último período, a WM, que assumiu o contrato na Província de Urucu (AM), já vem mostrando que veio para seguir a mesma linha.
Para começar, o adiantamento salarial tem atrasado de 5 a 12 dias, todos os meses! A WM também não está pagando o transporte por aplicativo para os trabalhadores se deslocarem até o aeroporto para o embarque, e ameaça de cobrar o no show daqueles que não conseguirem chegar por meios próprios ao local.
Como se não bastasse tanto abuso, a WM tem promovido o embarque de um gerente assediador, que tem como única função ameaçar os trabalhadores caso estes denunciem qualquer situação de desconformidade da empresa.
As irregularidades se empilham, como num castelo de cartas que pode desmoronar a qualquer momento. Faltam desde EPIs como as máscaras faciais para prevenir a disseminação da Covid, bem como demais equipamentos de proteção individual como luvas e máscaras.
Por falta de fornecimento da contratada, diversos companheiros estão recorrendo ao uso de ferramentas próprias levadas a cada embarque, o que levanta preocupação quanto à falta de especificação e calibração delas.
Caso ocorra um acidente neste contexto, os trabalhadores sequer terão direito a uma assistência médica, visto que a WM não oferece plano de saúde a seus funcionários.
É uma vergonha para a Petrobras que seus gerentes na UN-AM acobertem uma empresa que promove uma situação tão deplorável de total falta de condições de trabalho dentro de suas instalações. Vamos seguir denunciando e organizando os companheiros da WM para que, se necessário, intensifiquemos os movimentos reivindicatórios até que os problemas sejam resolvidos! Somos todos petroleiros!