📰 Boletim “Petroleiros da Amazônia” 05/2022 🌳
31 de maio de 2022
Além das reivindicações corporativas para o Acordo Coletivo de Trabalho, pautadas neste boletim, teremos que travar, ainda, uma luta mais complexa. Se trata de defender a Petrobras da privatização alardeada diuturnamente por Bolsonaro.
Mesmo que por vezes possamos analisar que anúncios sobre o assunto se tratem de meras bravatas para criar “cortinas de fumaça” e desviar o foco das atenções de outros problemas nacionais, é fato que nunca antes esta intenção foi sido defendida de forma tão descarada.
O mesmo governo federal responsável pela manutenção da política de Preços de Paridade de Importação (PPI) acusa a Petrobras — cuja direção é nomeada por Bolsonaro, como responsável por decisões que seriam tomadas de forma completamente autônoma. Nada mais falso!
É notório que a União controla seis das 11 cadeiras no Conselho de Administração da Petrobras, por deter maioria nas ações ordinárias da empresa. Ora, como esta maioria, caso tivesse esta intenção, não poderia impor sua gestão sobre os rumos da empresa?
Toda esta desinformação proposital publicizada por Bolsonaro tenta ganhar setores da população para apoiar a entrega da Petrobras por inteiro, complementando o processo já ocorrido com tantas outras empresas e unidades do Sistema Petrobras que foram privatizadas nos últimos anos.
Caberá à categoria petroleira organizada se contrapor e denunciar este processo, e, aliada a demais setores da classe trabalhadora — que é a mais atingida pelo aumento dos preços, defender, até as últimas consequências, uma Petrobras estatal para os(as) brasileiros(as)!
