Os beneficiários da AMS em Belém (PA) tem passado por muitas dificuldades com o colapso da rede conveniada (e também da pública) para atendimento a casos graves de Covid.
Em 8 de março, quando apenas um dos 5 hospitais da rede dispunha de atendimento ambulatorial e UTI, o Sindipetro informou a situação em ofício à Petrobras (leia clicando aqui), solicitando providências antes do esgotamento das vagas.
Somente 15 dias depois, em documento vago e sem apresentar qualquer alternativa concreta à situação, o RH da empresa se limitou a informar que foi montada uma sala de controle com o monitoramento de casos e das internações por Covid-19, sendo esta responsável pela disponibilização de leitos.
Também informou a possibilidade do teleatendimento, que no entanto não resolve a situação da necessidade dos leitos e tem tido limitações por questões de acessibilidade por parte de muitos beneficiários. E negou a reunião para ouvir as demandas e propostas das representações sindicais da categoria.
Não tardaram a surgir demandas de beneficiários sem vagas para internação por Covid, o que exigiu grande esforço de gestão do Sindicato junto à AMS para disponibilização de atendimento.
Assim como ocorreu no colapso da rede de Manaus (AM) em janeiro, é preciso disponibilizar a alternativa de home care, o Programa de Atenção Domiciliar (PAD), para casos com sintomas iniciais da doença.
Além disso, é preciso que haja um plano de contingência, em constante atualização junto ao sindicato, com monitoramento cotidiano das vagas e possibilidades de remoção para outras localidades por meio de UTI aérea.
Surto de Covid no TA Belém (PA)
Recebemos informações sobre um possível surto de Covid atingindo esta semana diversos empregados próprios e terceirizados no terminal.
O Sindipetro PA/AM/MA/AP vai formalizar pedido de explicações mais detalhadas sobre a situação e exigir a redução do efetivo para o mínimo, já!