UM ANO DE PANDEMIA E GENOCÍDIO

A um ano do registro do primeiro caso da Covid-19 em nosso país (26/02), chegamos ao pior momento da pandemia. A média móvel de mortes bate recorde atrás de recorde. Quando escrevemos este editorial (02/03), o dado mais recente mostrava 1.223 compatriotas falecidos em média nos últimos sete dias. O recorde de perdas para um dia foi atingido na última semana, com 1.582 (25/02). Nos próximos dias ultrapassaremos a marca de 260.000 óbitos causados pelo vírus.

Nove estados da federação tem lotação acima de 90% dos leitos de UTI e se aproximam do colapso. O ritmo da campanha de vacinação é lento e diversos municípios pararam a imunização por falta de doses.

Perante quadro de tamanho desespero, Bolsonaro e Pazuello não se preocuparam em adquirir vacinas já no ano passado, como fizeram vários países.

Sem falar nos casos de fura-filas e erros absurdos e má gestão do general Pazuello no Ministério da Saúde. Recentemente veio à tona que Pazuello, considerado pelo governo como “expert” em logística, confundiu Amazonas com Amapá e trocou a quantidade de doses enviadas a cada estado.

Ao invés de garantir vacinas, a política genocida deste governo de ultradireita apostou e segue apostando num inexistente “tratamento precoce” com cloroquina e azitromicina, que não tem eficácia comprovada no combate à Covid.

O Brasil não aguenta mais, chega de negacionismo. Precisamos deter este governo criminoso já:
FORA BOLSONARO E MOURÃO!

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