Unidades da Petrobras em Belém (PA) e Manaus (AM) foram alguns dos locais em que ocorreram ações da Jornada Nacional de Lutas, de 10 a 12 de julho, que exigiam uma quarentena ampla com garantia de renda para a população e a saída imediata de Bolsonaro e Mourão.
Em canteiros de obras, fábricas e ruas de todo o Brasil, a jornada foi realizada com o objetivo de proteger a saúde e as condições de vida dignas dos trabalhadores, num momento em que o país já soma mais de 72 mil mortos e 1,8 milhão de infectados pelo novo coronavírus.
Apesar da reabertura do comércio nos estados, o número de mortes continua crescendo, infelizmente. A Covid-19 é naturalizada, mas nossos amigos e familiares seguem adoecendo. E sabemos que o risco de morte é real. Por isso, e para denunciar a escandalosa tentativa de privatização da Petrobras, o Sindipetro realizou ato em na sede da UN-AM em Manaus em 10 de julho.
Também no dia 10, houve panfletagem no Terminal de Miramar, em Belém (PA). Nas conversas com motoristas e trabalhadores do polo petroquímico, foi reafirmada a necessidade de se manter as medidas de isolamento social como forma de salvar vidas.
“A CSP-Conlutas seguirá fortalecendo essa luta e tem muito orgulho da mobilização que foi feita, da reação dos trabalhadores e das ações realizadas pelos movimentos nas periferias de diversas cidades”, avaliou o operário da construção civil e membro da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Atnágoras Lopes.
“Temos certeza de que essas iniciativas apontam a necessidade de novas ações e a disposição dos trabalhadores e trabalhadoras de participarem ativamente desta batalha que estamos travando neste momento para salvar vidas e derrubar esse governo e sua tropa”, finalizou.