URGENTE: GERENTES DO URUCU MENTEM PARA TENTAR IMPEDIR A GREVE!

Às vésperas do início da greve na Província do Urucu, os gestores da UN-AM entraram em desespero e passaram a mentir descaradamente na tentativa de quebrar a unidade da categoria rumo à paralisação. Confira abaixo as últimas:

MENTIRA 1 – “O Sindipetro se nega a negociar com a gerência do ativo, inclusive recusou oferta de embarque para ir ao Urucu para conversar com a categoria”.

FATO – Incomodados por terem sido barrados em sua manobra de influenciar as assembleias votando contra a greve, gerentes passaram a disseminar a contrainformação.

Na verdade, os diretores do Sindicato têm costumeiramente seu embarque negado pela gestão da Petrobras quando estamos em qualquer situação de greve. O mesmo se repete em outras unidades da empresa, como o terminal de Belém. Desafiamos os que propagam estas mentiras a provarem que tenha sido feita qualquer comunicação no sentido de permitir o embarque e que tenha sido negado pelo Sindipetro.

Ademais, estamos tão dispostos a conversar com qualquer representante da empresa e os trabalhadores que propomos que seja providenciado embarque imediato para o sábado (15/02) para que os dirigentes sindicais sigam para o Urucu.

MENTIRA 2 – “Gerentes do Urucu estão negociando junto à alta administração para evitar a privatização do ativo e a greve prejudicaria essa intenção”

FATO – Na última rodada de assembleias, o Gbase confirmou que Urucu seria incluído no “desinvestimento” (privatização) em maio. Isso somente após ser desmascarado pelo sindicato – que obteve informações de fontes confiáveis.

O fato de determinado ativo ser mais ou menos lucrativo não tem sido impedimento para a privatização e as demissões. Vide o exemplo da BR Distribuidora, que com todos seus lucros fabulosos foi vendida a preço de banana e tem manda do para rua grande parte dos empregados concursados.

MENTIRA 3 – “Não está havendo demissão em massa na FAFEN-PR, são apenas dispensas pontuais e a maioria dos trabalhadores serão realocados no Sistema Petrobras”.

FATO – Está amplamente confirmada a demissão em massa de TODOS os 1.000 companheiros da fábrica (400 próprios e 600 terceirizados), com o fechamento da planta e encerramento das atividades da Araucária Nitrogenados SA (ANSA) em três fases (30, 60 e 90 dias) começando por hoje (14/02).

A Petrobras confirma em seus próprios comunicados que não haveria possibilidade de cessão dos empregados a outras empresas do sistema. Reproduções das cartas de demissão já têm sido veiculadas publicamente pelos próprios trabalhadores da ANSA. Temos as cópias e podemos provar para quem se interesse em verificar os termos dos documentos recebidos pelos petroleiros da FAFEN-PR.

MENTIRA 4: “A FUP está negociando o fim da greve”

FATO: Leiam postagem do Sindipetro Norte Fluminense (FUP) em sua página oficial do Facebook hoje (14/02) às 10h31: “Só faltam quatro na Bacia de Campos!!! Vamos lá PRA-1, P-08, P-54 e P-65! Todo mundo na greve! Juntos somos mais fortes!”.

Ora, isso seria uma atitude de quem está desmontando uma greve? Entendemos que eventuais ofícios apontando para a necessidade de negociação se tratam de uma dinâmica normal no processo de paralisação. No entanto não há qualquer indício de que a greve esteja arrefecendo. Muito pelo contrário, a cada dia ela se expande em mais unidades pelo país.

Além disso, tem sido prometido o pagamento do PPP para tentar comprar a “fidelidade” dos/as companheiros/as que ficarem ao lado da gestão privatista da empresa e traírem a categoria. Outro argumento para evitar a greve é que os contratos ficariam suspensos a partir da deflagração da greve. Pois bem, qualquer pessoa minimamente versada em direito trabalhista entende que, quando em greve, os contratos individuais ficam suspensos e a categoria negociará com a empresa somente por meio de seu sindicato. Em todas as greves ocorre desta forma.

***

Companheiros e companheiras: nossa entrada na greve foi aprovada pelas assembleias, comunicada com antecedência de 72h e estamos às vésperas de iniciar o movimento no Urucu.

A atitude servil e repugnante desses gerentes à serviço da política de privatização deve ser repudiada por todos/as e nossa resposta neste momento deve ser a unidade e a luta. Não confie o seu emprego e seus direitos a vendilhões e pelegos que querem te vender em troca de “trinta moedas de prata”.

É hora de mostrar coragem e nos somarmos a uma das mais fortes greves dos últimos anos da categoria. Não há meio termo nem saída individual. Agora é fortalecer a resistência à destruição da Petrobras ou colocar a cabeça na guilhotina da privatização e do desemprego.

Juntos somos mais fortes!

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