Em seu 16o dia, a paralisação por tempo indeterminado em defesa dos empregos e dos direitos se fortaleceu com o início da greve em mais uma das bases do Sindipetro PA/AM/MA/AP. No Urucu, vencendo forte pressão de gerentes e asseclas, dezenas de trabalhadores/as desembarcaram neste domingo (16/02) e foram recepcionados por companheiros/as do sindicato e apoiadores da greve, como uma delegação da CSP-Conlutas do Amazonas.
Nas termelétricas Jaraqui e Tambaqui, que tem seu processo de privatização em curso, mais de 90% da categoria está parada desde quinta-feira (13/02). De maneira vergonhosa, alguns diretores, acompanhados de pelegos e, pasmem, dois trabalhadores vindos da Bahia, estão “morando” num “hotel” improvisado com colchonetes dentro da unidade.
Tal atitude, além de representar uma traição a toda a categoria, mostra que estas pessoas não tem qualquer compromisso com a segurança das instalações, equipamentos e com o meio ambiente. O sindicato segue cobrando a discussão do efetivo mínimo, mas a direção da Breitener mantém a intransigência. Estamos denunciando à imprensa e órgãos de fiscalização trabalhista a irresponsabilidade desses pseudo gestores. Caso haja qualquer ocorrência operacional adversa, todos estes senhores serão devidamente responsabilizados.
No terminal de Belém, a atividade de subsídio do gás de cozinha para a população teve imensa repercussão midiática, contribuindo para aumentar o apoio do povo à manutenção da Petrobras estatal e contra a política de preço de combustíveis antinacional e antipopular. A paralisação de 24h da última sexta-feira (14/02) avançará para a greve por tempo indeterminado a partir da segunda-feira (17/02).
É fundamental que os companheiros/as das unidades que ainda não tenham aderido ao movimento reflitam sobre o seu papel nesta disputa entre os privatistas que querem destruir a Petrobras e a categoria em luta. O quadro nacional aponta para 118 unidades em greve neste momento. Juntos somos mais fortes!