O nome de Jair Bolsonaro (PSL) foi mencionado durante as investigações dos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. A informação foi exibida pelo Jornal Nacional na terça-feira, 29. O capitão não estava no condomínio no momento, mas a menção, junto com outros indícios de envolvimento com milicianos no Rio de Janeiro, é o suficiente: o presidente mente e, no mínimo, esconde transações e protege os envolvidos.
Segundo a reportagem, o porteiro depôs que Élcio de Queiroz, ao chegar ao Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, teria pedido para ir à casa 58, número do deputado federal Jair Bolsonaro. A visita ocorreu horas antes do crime. Uma das promotoras responsáveis diz que o depoimento não condiz com outras provas e que o porteiro mentiu. Porém, lacunas devem ser resolvidas.
As coincidências são numerosas para o Clã Bolsonaro. Morar no mesmo condomínio que Ronie Lessa, PM reformado e acusado do crime. Jair Renan, filho 04, namorou uma filha de Lessa. O tio de Michelle foi preso por suspeita de laços com uma milícia de Brasília. Flávio Bolsonaro, senador, empregava no gabinete a mãe e a esposa de um líder miliciano. As informações são da revista Exame, citando a inglesa The Economist, de maio deste ano.
No mínimo, Bolsonaro bloqueia as investigações e protege seus apadrinhados. O presidente conseguiu enganar o eleitorado brasileiro com promessas de crescimento econômico, mas seu jeito de fazer política o condena. E, nesses meses de governo, não gerou emprego, não deu a menor esperança para a população. Quando grita e esperneia em suas “lives”, demonstra que está enrolado até o pescoço!
Na política não há coincidências. E as milícias nas periferias de todo o Brasil, extorquem, ameaçam e matam! Matam qualquer pessoa que conteste o autoritarismo com que atuam, assim como executaram Marielle, vereadora que denunciava a violência dessas organizações paramilitares do Rio de Janeiro.
