Na última sexta-feira, 25/10, ao encerramos a penúltima das assembleias das bases do Sindipetro PA/AM/MA/AP – que vinham aprovando nossa adesão à greve nacional com 68% dos votos, a categoria foi surpreendida com o indicativo da “outra federação” da aceitação de “nova” proposta do TST.
O texto apresentado mantém a essência dos ataques ao ACT que já estavam colocados antes, com a retirada de direitos históricos como reposição integral da inflação (proposta de 70% do INPC – 2,29% – contra 3,59% do IPCA acumulado), pagamento integral de horas extras (implantação de banco de horas), fim do auxílio Amazonas para quem não o recebe hoje, reajuste da AMS pelo VCMH (que foi de 17,3% em 2018), turno de 12h agora com mera negociação local (perdendo a força da negociação nacional), fim do programa Jovem Universitário, entre muitos outros itens.
No sábado, 26/10, a direção da FNP se reuniu e, avaliando o novo quadro do movimento a nível nacional, deliberou:
- Votar em nova rodada de assembleias o INDICATIVO DE REJEIÇÃO do texto proposto pelo TST, chamada pelo tribunal de “aperfeiçoamento da proposta original inclusive redacional, e que não comprometem sua essência originária”, somente após reinclusão do Sindipetro RJ no processo de mediação;
- Fazer um chamamento às bases da FUP para também derrotarem em suas assembleias a proposta do TST e aprovarem a greve;
- A manutenção da necessidade de que se inicie a greve nacional da categoria petroleira após a rejeição da proposta;
Com o novo direcionamento, comunicamos que a assembleia anteriormente agendada para o prédio administrativo de Manaus, que seria realizada em 27/10, está cancelada. Será divulgado novo calendário de assembleias em todas as bases para que a categoria possa se posicionar e seguir o caminho da luta.
Num momento de forte levante popular nos países da América do Sul (Chile, Equador, Peru, etc) é preciso seguir o caminho da mobilização para enfrentar este governo que quer destruir os/as petroleiros e a Petrobras!