ASSEMBLEIAS VOTAM REJEIÇÃO DA PROPOSTA DO TST E GREVE NACIONAL

Chegou a hora da decisão! A negociação do Acordo Coletivo de Trabalho, iniciada em maio, chegou ao quinto mês sem que as propostas da Petrobras e do TST tenham sequer garantido a reposição da inflação e a manutenção das cláusulas do ACT atual.


Petroleiros/as decidirão sobre luta pela garantia dos direitos, dos empregos e contra a privatização

Caso deixemos passar retrocessos este ano, seguramente virão nos próximos acordos novas investidas contra nossos direitos. Caso não reagirmos a isso, Bolsonaro e seus fantoches na direção da empresa se sentirão ainda mais à vontade para seguirem privatizando.

A reivindicação da categoria, nenhum direito a menos, é mais do que justa, e até modesta, frente ao momento atual da empresa, que tem se gabado de apresentar lucro bilionário (R$ 22,8 bilhões no primeiro semestre).

No entanto, a postura da gestão Bolsonaro-Castello Branco tem sido a de atacar a categoria e destruir a Petrobras, como temos denunciado no último período. Os anúncios de privatização, o assédio moral generalizado, a ameaça de implementação da CLT e o acordo individual são parte da estratégia de tentativa de desmobilização da categoria.

Cabe a esta geração de petroleiros/ as retomar o espírito das grandes greves de 2015 e 1995, cruzando os braços para garantir nossas conquistas históricas e nossos empregos. Também vamos à greve para denunciar à sociedade a nefasta política de preços de combustíveis e o processo criminoso de entrega do patrimônio do povo que o Bolsonaro tem posto em marcha.

 Mesmo com encaminhamentos inicialmente diferentes das Federações (FNP e FUP) sobre a data do início da greve, tem sido realizados esforços para a unificação do início do movimento. Portanto, o fundamental agora é aprovar a disposição de luta da categoria para que seja posteriormente acertado o melhor momento para a deflagração.

Vamos todos/as às assembleias dar um forte NÃO à proposta do TST que retira direitos e SIM à greve nacional petroleira!

CONFIRA 10 ATAQUES DA PROPOSTA DO TST AO ACT

– Não reposição integral da inflação;
– Mudança do índice de reajuste da AMS para o VCMH (em 2018 foi de 17,3% contra 3,75% do IPCA);
– Redução do valor das horas extras nos feriados (100% para 50%) e trocas de turno (100% para 75%);
– Criação de banco de horas com 168 horas positivas e 64 negativas;
– Fim de novas adesões no programa Jovem Universitário em setembro/2019;
– Fim do Auxílio Amazonas para novos empregados ou para quem não já o recebe hoje;
– Turno de 12h compulsório;
– Fim da garantia de adiantamento do décimo terceiro salário em fevereiro; – Fim da promoção por antiguidade para o PCAC;
– Mudança no adicional de férias para abono sem reflexos na Petros, FGTS/INSS;

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