Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde é que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu
Luiz Gonzaga – Xote Ambiental (1989)
A Amazônia está em chamas. A mistura do mal com o atraso e pitadas de psicopatia representada pelo governo de ultradireita de Bolsonaro, revela aos olhos do mundo todo o que representa o projeto do capitalismo levado às últimas consequências: destruição das condições de vida da imensa maioria para garantir o lucro de uma ínfima elite.
Nossa comida contaminada com agrotóxicos, o ar que respiramos, poluído, e as águas dos rios e mares emporcalhas com lixo, efluentes industriais e esgoto. Cada vez mais este sistema econômico torna a vida da classe trabalhadora um verdadeiro martírio.
A fumaça das queimadas teve que percorrer milhares de quilômetros e chegar à maior cidade da América do Sul, São Paulo, escurecendo a metrópole no meio da tarde, para que a urgência do tema tivesse a devida atenção.
De maneira absurda, Bolsonaro chegou a acusar ONGs ambientalistas e indígenas pela disparada em 60% das queimadas, negando o fato de que estas estão diretamente relacionadas ao aumento do desmatamento, segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) divulgados pelo portal UOL.
“Os dez municípios amazônicos que mais registraram focos de incêndios foram também os que tiveram maiores taxas de desmatamento (…) Esta concentração de incêndios florestais em áreas recém-desmatadas e com estiagem branda representa um forte indicativo do caráter intencional dos incêndios: limpeza de áreas recém-desmatadas”, denuncia.
É tarefa de toda a classe trabalhadora defender a floresta, seus povos originários e o futuro da humanidade. Todos/as aos atos contra a barbárie capitalista na Amazônia!