CHEGA DE ABUSOS!

A atual gestão da Petrobras espelha cada vez mais a ideologia de seu chefe Bolsonaro: truculência, estupidez, assédio e submissão aos interesses do capital internacional!

A negociação do ACT deste ano tem escancarado as práticas antidemocráticas que a “Gestão de Pessoas” (antigo RH) quer implantar na categoria.

O primeiro aspecto a refletirmos deve ser: a que e a quem serve esta política reacionária? Disso não temos dúvidas: à destruição da Petrobras com a consequente entrega da indústria do petróleo do país às transnacionais, notadamente estadunidenses.

E qual é o método de Bolsonaro/Castello Branco para conseguir concretizar tais objetivos?

Em primeiro lugar, tentar destruir a organização dos trabalhadores e seu espírito de luta. Para isso, vão para o “vale tudo”, que inclui coação de ocupantes de cargos de chefia para votarem a favor de suas propostas de ataques à categoria e punição a quem não seguir as ordens do escalão de cima.

Na assembleia do Edifício Sede (Edise) na capital do Rio de Janeiro, o gerente executivo (ge) de “Gestão de Pessoas” chegou ao cúmulo de tentar votar na proposta de retirada de direitos que ele mesmo formulou.

Ora, ao representante dos empregados no Conselho de Administração é proibida a participação quando as reuniões do órgão tratam de políticas de Recursos Humanos por suposto “conflito de interesses”.

Mas tem mais. O “ge” (com minúscula mesmo, pois não merece estar ali) Cláudio Costa sequer é empregado de carreira na Petrobras. Seu crachá verde é “pintado”. Ocupa o cargo por indicação política do governo após ter servido à gestão Dória (PSDB) em São Paulo.

Se é permitido que a empresa interfira diretamente nos fóruns dos trabalhadores, também exigimos participar da decisão de políticas como remuneração de executivos, vendas de ativos, política de segurança operacional, entre outras instâncias. Ou a “participação” só vale quando é contra nossos interesses?

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