Recentemente, a categoria petroleira tem sido alvo de iniciativas punitivas e ameaças por parte da direção.
Na sexta-feira, 26, o diretor sindical Tiago Nicolini, do Sindipetro Litoral Paulista (LP), lotado na UTGCA-SP, foi punido com quatro dias de suspensão. Segundo informações da entidade por “supostamente, infringir as normas internas da empresa, o Código de Ética e o Guia de Conduta. O Gerente Geral alegou, genericamente, que o trabalhador veio a ‘permanecer indevidamente’ nas instalações da unidade, sem esclarecer a situação ou apontar outra justificativa plausível. Além disso, pontuou, inclusive, que a referida conduta deve ser registrada na ficha funcional do dirigente como ato de insubordinação, sem indicar data, horário e local da suposta conduta infratora”.
No mesmo sentido, começou a circular nas redes sociais que haverá “meta geral de redução de 50% da gerência de Gestão de Pessoas, entre próprios e contratados, com demissão destes trabalhadores; Demissões por desempenho de empregados próprios da Petrobrás. Fala-se, inclusive, de uma listagem inicial do Compartilhado e outra do GP, com 20 nomes para desligamento, alguns deles caracterizados como PDV (ou demissão acordada), mas motivadas por desempenho”.
Entre as denúncias recebidas pelo Sindipetro Rio de Janeiro estão ainda medidas de assédio contra empregados com perfil para aderir ao PDV como “retirada de trabalho; ameaça de demissão por interesse da empresa; insistência para adesão ao Programa; isolamento em relação à equipe e ao trabalho e sanções disciplinares descabidas ou desproporcionais”.
A FNP tem cobrado respostas da empresa, que tem instalado um clima de terror na categoria. Ao contrário da intimidação que quer a gestão Castello Branco/Bolsonaro, isso só fará aumentar a certeza de cada um de nós de que nossa participação nas mobilizações será fundamental para derrotarmos essa política de destruição.