Apesar de a grande imprensa dar como aprovada a reforma da Previdência, há ainda muita luta pelo caminho. A proposta foi aprovada apenas no primeiro turno da Câmara: ainda há a votação de segundo turno e a aprovação do Senado. Neste momento, os trabalhadores do Brasil podem dar uma resposta ao governo Bolsonaro, lutando por sua aposentadoria e pelo futuro de seus filhos e netos.
Os prejuízos da reforma são imensos e vêm sendo expostos neste boletim. Caso seja aprovada, a proposta vai impedir o acesso à previdência de muitos, além de arrochar os valores do benefício de todos, causando um impacto econômico e social severo à população brasileira. A categoria não pode deixar essa reforma se concretizar!
Há luta no Brasil de 2019. Nos dias 15 e 30 de maio, por exemplo, a comunidade universitária foi às ruas contra os cortes na educação. Em 14 de junho, trabalhadores e estudantes paralisaram suas atividades e foram às ruas de todo o país contra a reforma.
A CSP-Conlutas, outras centrais sindicais e movimentos sociais convocam a população para mais um esforço. É preciso mostrar quais os reais impactos da reforma na vida do trabalhador. É preciso esclarecer à população a falácia da reforma. Lembremos que a reforma trabalhista de Temer foi aprovada com o propósito de gerar empregos, mas o país continua em crise.
Temos de prosseguir! No dia 6/08, data provável da votação em segundo turno da Câmara, haverá mobilizações nos estados e em Brasília para pressionar os deputados. No dia 13, serão realizadas paralisações e protestos nas cidades, locais de trabalho e atos unificados, junto da Marcha das Margaridas contra a reforma em Brasília! Trabalhadores e estudantes mostraram sua disposição indo às ruas dizer não às políticas de Bolsonaro. A população ainda pode barrar a reforma. A questão não está perdida. E há muito em jogo: nossa aposentadoria, nossos direitos, nosso futuro!