GREVE GERAL PAROU O PAÍS COM GRANDE PARTICIPAÇÃO DE PETROLEIROS/AS

A unidade da classe trabalhadora para lutar contra os ataques às aposentadorias, à educação, pelo emprego e contra as privatizações impulsionou nossa participação na greve geral. Em 14 de junho, petroleiros/as da Amazônia cruzaram os braços e foram às ruas defender seus direitos.

Trabalhadores desempregados/as e estudantes mostraram disposição de luta contra políticas de Bolsonaro

Em Belém, no Pará, a articulação de petroleiros, portuários, movimentos sociais e estudantis e outras categorias que atuam no terminal de Miramar propiciou uma forte mobilização, que teve amplo destaque na mídia local. Os/as grevistas paralisaram completamente as atividades de carregamento de caminhões nas companhias distribuidoras durante todo o expediente. Ainda na capital paraense, cerca de 20 mil manifestantes saíram em passeata pelas ruas do centro durante a manhã.

Na capital do Amazonas, houve paralisação parcial nas termelétricas Jaraqui e Tambaqui. Durante a tarde, ato reuniu cinco mil pessoas na região central. Na província de Urucu, petroleiros/as atrasaram as atividades pela manhã e realizaram greve de fome em apoio à greve geral.

Já em São Luís, no Maranhão, os atos que bloquearam as estradas que dão acesso ao Porto do Itaqui levaram a um atraso de cerca de duas horas na entrada do expediente no terminal da Transpetro.

No Brasil inteiro, a categoria petroleira foi destaque pela grande adesão, confirmando o papel histórico de luta e consciência. A greve geral atingiu todos os estados e o Distrito Federal, com atos em 300 cidades do país.

CSP-CONLUTAS: “É hora de seguir lutando!”

A Secretaria Executiva Nacional da Central Sindical e Popular (CSP) divulgou nota avaliando a greve geral e os próximos passos: “Somos contra o projeto original de Bolsonaro e também contra as propostas contidas no relatório apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) da Comissão Especial da Previdência Social da Câmara dos Deputados.

Não há o que negociar nessa proposta que integralmente segue sendo de ataques às aposentadorias e direitos previdenciários dos trabalhadores. Quem, na qualidade de dirigente ou entidade representativa dos trabalhadores, apoiar tais medidas estará traindo os interesses da classe trabalhadora e fazendo o jogo do governo e dos banqueiros.

É vergonhosa a postura dos governadores e prefeitos, inclusive ditos de esquerda, de se manifestarem em apoio ao relatório dessa Reforma da Previdência e ainda insistirem para que os servidores e servidoras das esferas estaduais e municipais sejam todos incluídos no desmonte e na perda de direitos previdenciários.

Devemos denunciar fortemente todos eles, bem como escrachar os deputados, senadores, que se declaram a favor da Reforma de Bolsonaro (…)”.

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