Consciência de classe, unidade e luta. Com este espírito, a categoria da base do Sindipetro PA/AM/MA/AP discutiu e votou, em assembleias realizadas em todas as bases na última semana, a proposta de ACT apresentada pela direção da Petrobras.
O desrespeito da gestão Castello Branco/Bolsonaro aos nossos direitos recebeu repúdio, sendo expresso na aprovação massiva do indicativo da FNP de rejeitar o texto para o ACT. Mais importante, a aprovação do estado de greve mostrou que os/as petroleiros/as estão dispostos a ir à luta para barrar a destruição das conquistas históricas da categoria.
Também foi referendada nossa participação na greve geral de 14 de junho convocada por todas as centrais sindicais contra a reforma da previdência social, incorporando a bandeira de combate às privatizações na Petrobras e demais empresas públicas. O movimento terá ainda como pautas a defesa da educação pública (contra os cortes de recursos) e a exigência de políticas para retomada dos empregos
no país.
Foi aprovada, além disso, a condição de assembleias permanentes, de modo a agilizar o processo de decisão para o decorrer da campanha reivindicatória deste ano.
FNP define próximos passos
A direção nacional da FNP se reuniu no Rio de Janeiro (RJ) em 6 de junho para avaliar os resultados das assembleias nas bases dos sindicatos. A grande participação dos/as trabalhadores/as evidenciou que a categoria percebeu o tamanho do ataque e
mostrou estar atenta ao cenário político atual.
Em 10 de junho haverá uma reunião entre as federações para debater as estratégias para a continuidade da campanha unificada. Nas bases da FUP a proposta também foi rechaçada e foram aprovados os mesmos indicativos que nas bases da FNP.