O Governo Bolsonaro tem se caracterizado pela absoluta inépcia no trato com a educação pública. Após a queda do breve ministro Vélez Rodrigues ridiculamente incompetente e lunático, agora vemos mais um discípulo olavista cometendo barbaridades à frente da pasta do ministério.
Recentemente, foi revelado o “brilhante” gabarito do novo ministro Abraham Weintraub quando ainda era aluno de Ciências Econômicas na USP: Sete notas zero no primeiro ano como estudante universitário. Além disso, o novo indicado também é acusado de “autoplagio” por publicar o mesmo artigo científico em duas revistas diferentes. Um verdadeiro charlatão!
Nos últimos dias, o MEC bloqueou R$ 5,7 bilhões das verbas da educação, sendo R$ 914 milhões da etapa básica do ensino e promete ampliar o bloqueio para 7,4 bilhões até o fim do ano. Sem contar o corte de 2,1 bi no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações
e Comunicações.
Com a cínica afirmação de “descentralizar investimentos”, Bolsonaro ameaça especialmente as áreas que desenvolvem o pensamento crítico na sociedade, caso da sociologia e filosofia, que representam apenas 2% dos estudantes de graduação das universidades
federais e 2,1% dos custos de bolsas do CNPQ.
Contra tudo isso os/as profissionais da educação estão convocando para 15 de maio um Dia de Greve em Defesa da Educação, Ciência e Tecnologia Públicas e pela Liberdade de Ensinar e Aprender.
O Congresso da FNP deliberou pelo apoio ativo ao movimento, de modo que toda a categoria petroleira está também convocada para fortalecer as atividades do setor da educação.
Estamos assistindo a um ataque sem precedentes ao serviço público e as estatais. Somente com enfrentamento ao governo que tenta impor essas medidas poderemos evitar que a educação e demais áreas sociais sejam destruídas por Bolsonaro.