A Transpetro, subsidiária da Petrobras, comunicou a categoria de que não fará o desconto assistencial decidido nas assembleias dos petroleiros, descumprindo o acordo coletivo. Pelo ACT, o trabalhador que não quiser a efetivação do desconto tem de fazer uma comunicação à empresa.
Mas, no dia 11/4, a Transpetro enviou um ofício alegando que, por conta da Medida Provisória 873, de Bolsonaro, seria o contrário: o trabalhador que quiser o desconto, mesmo já tendo votado na assembleia, terá de indicar à empresa sua “prévia e expressa autorização”, conforme ofício assinado pelo gerente de carreira, remuneração e desempenho, Marino Signorini.
A empresa informa que disponibilizará uma ferramenta em seu Serviço de Atendimento ao Empregado (SAE) para que a autorização seja efetivada. Mas isso não é suficiente.
A direção da Transpetro se junta à presidência da República na tarefa de dificultar a existência dos sindicatos. Fica claro que as entidades sindicais são a principal resistência aos ataques da reforma da previdência e à privatização da Petrobras.
É preciso se organizar para reagir às medidas e construir um futuro melhor à categoria.