Petroleiros/as da ativa e aposentados se reuniram em Manaus (AM), de 12 a 13 de abril, para discutir o enfrentamento aos ataques do governo Bolsonaro contra nossa categoria e toda a classe trabalhadora.
O congresso aprovou um manifesto que defende a unidade da classe numa frente única permanente e de ação, com base em propostas comuns de mobilização. O texto aponta que as seguidas crises políticas no governo não cessam e a rejeição popular à reforma da Previdência só cresce.
“Essa situação é mais um elemento para impulsionar a Greve Geral. Não podemos permitir que as Centrais Sindicais majoritárias deixem esmorecer a luta, apostando em tentar ‘negociar’ sabe-se lá o quê com o governo”, afirma a resolução.
Foi aprovado no evento que a FNP envie um manifesto a todas as Centrais Sindicais para que convoquem já uma Greve Geral contra a reforma da Previdência, e deliberou que desde já que os/as petroleiros/as também atenderão a este chamado e cruzarão os braços em defesa da aposentadoria.
Também se deliberou pelo chamado aos 18 sindicatos e às demais entidades e organizações dos trabalhadores diretos do Sistema Petrobrás, terceirizados e do setor privado da indústria do petróleo para a realização de um calendário unificado imediato de mobilização, com assembleias e mobilizações em torno das propostas que nos unem.
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Resoluções aprovadas no Congresso Regional
. Barrar a Reforma da Previdência e os ataques à Petros
. Defesa da Petrobrás e de nossas reservas contra a privatização e o desmonte. Fora Castello Branco!
. Em defesa dos concursos públicos e pela redução do preço dos combustíveis
. Nenhuma perda de direitos, empregos ou remuneração dos trabalhadores próprios, contratados ou do setor privado
. Contra o PED, pela aprovação da proposta alternativa, contra a perda da AMS, a ameaça à PLR, o sistema de consequências e as demissões
. Pela efetivação do direito à Aposentadoria Especial
. Defesa dos sindicatos, do direito à sindicalização e liberdade de organização e de opinião. Abaixo a MP 873
. Mesa Única com os 18 sindicatos nas negociações do ACT
. Contra a privatização das UTEs Jaraqui e Tambaqui, com sua incorporação total ao Sistema Petrobras
. Cancelamento da privatização da TAG, proprietária do gasoduto Urucu-Manaus
. Pelo retorno de férias sem folga negativa e com retorno em dia útil da escala de trabalho
. Manutenção das atividades de exploração de petróleo nas unidades existentes. Cancelamento da centralização na sede da companhia
. Chamamento à unidade na luta com o Sindipetro AM (FUP) contra a privatização da Petrobras, pelo ACT e contra a reforma, com calendário de atos conjuntos nas bases de ambos os sindicatos
. Criação da Secretaria de Diversidades na FNP, com cota de mulheres na direção executiva equivalente à proporção destas na categoria