A Petrobras anunciou, no dia 5/4, déficit nas contas do programa de Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS). Em apresentação realizada no Edifício Cidade Nova (Edicin), a empresa apresentou proposta de ajuste a ser pago em cinco parcelas. As entidades sindicais presentes no evento contestaram os dados e a proposta da empresa, que coloca apenas sobre a categoria a responsabilidade pelo AMS.
De acordo com anúncio, a Petrobras apurou que a relação 70×30 (70% do programa custeado pela empresa e 30% pelos trabalhadores) não foi alcançada no exercício de 2018. E, por fim, que há um déficit de R$ 120 milhões em arrecadação. A proposta, então, foi de que o déficit seja pago em cinco parcelas.
A iniciativa da empresa aponta para um plano: dividir o custo em parcelas uma vez que no próximo Acordo Coletivo de Trabalho pretendem implementar a resolução 23, já aumentando a participação dos trabalhadores no custeio da AMS, a ser implementada em 2021.
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) questiona o valor apresentado, bem como o pagamento em cinco parcelas, exigindo um pagamento em 12 vezes. Além disso, a medida da direção da Petrobras indica a intenção de ACT “endurecido” pela frente. É preciso atenção e participação nas assembleias para reagir ao aumento das cargas sobre as costas da categoria.