Trabalhadores da Petrobras na região amazônica vão se reunir, entre 12 e 13 de abril, no 34º Congresso Regional dos Petroleiros, em Manaus (AM). Com o tema “Unificar a categoria em defesa da Petrobras, da AMS/Petros e dos direitos da classe trabalhadora”, o evento vai debater temas fundamentais, como o cenário político nacional, a necessidade de unificar a categoria na luta contra a privatização, além da defesa de nossa previdência (INSS e Petros).
“O congresso é muito importante pelo fato de estarmos num governo de ultradireita, implementando diversos ataques, como a reforma da previdência. Vamos precisar que os trabalhadores reajam contra isso”, explicou Jiumar Moreira do Carmo, diretor do Sindipetro PA/AM/MA/AP.
A programação do evento inclui a discussão sobre uma ampla pauta. Há temas como o combate à corrupção, a defesa da Petrobras 100% estatal e a questão das vendas de ativos. Também serão debatidos PLR, plano de cargos, AMS, Benefício Farmácia e ações jurídicas em curso. Durante o regional, ainda serão definidos os participantes que vão representar a Amazônia no 12º Congresso Nacional da Federação Nacional dos Petroleiros, que ocorre em maio deste ano.
Na sexta-feira, 12, acontece o credenciamento entre as 17 e 18 horas. Na sequência, será feita a abertura do congresso, seguida de palestra sobre a Petros. Durante a manhã e a tarde de sábado, 13, serão debatidos os temas do congresso. E, às 17h, ocorrem as deliberações e o encerramento do regional.
“No caso específico da Petrobras, tem um ataque em cima da empresa, com privatizações. Já houve a venda da TAG e agora esse governo está tirando trabalhadores de suas unidades e levando para o Rio”, denuncia Jiumar. “O congresso é um mecanismo para identificar esses ataques e preparar a categoria para reagir contra tudo isso numa grande greve geral.”
Mensagem do Sindipetro à categoria sobre desconto assistencial
Frente à Medida Provisória 873, do governo Bolsonaro, a categoria decidiu, em assembleias realizadas em várias unidades, aprovar o desconto assistencial de 2,5% como financiamento do sindicato. A Petrobras foi informada sobre a decisão dos trabalhadores e, por fim, deve confirmar com cada empregado o desconto em folha a ser realizado.
O Sindipetro PA/AM/MA/AP agradece pela confiança depositada durante as assembleias e, agora, pede a confirmação do trabalhador para que desconto seja efetivado.
A direção sindical reforça a importância do desconto assistencial, sobretudo na atual conjuntura, não só de ataques como a reforma da previdência, mas também pela defesa da Petrobras como empresa estatal, do povo brasileiro.
Historicamente, empregados sindicalizados e não sindicalizados têm contribuído com o desconto assistencial. Reforçamos a necessidade do fortalecimento financeiro do sindicato para que se mantenha forte frente aos ataques do governo Bolsonaro. O desconto assistencial deve ser manter até setembro, quando a categoria discutirá novo acordo coletivo.