No dia 26/02, centrais sindicais se reuniram na sede do Dieese, em São Paulo, para discutir saídas à Reforma da Previdência. A proposta é lançar análises reais sobre como vai ficar o rendimento dos trabalhadores.
Dentre as medidas deliberadas, estão o lançamento de uma calculadora que faz uma simulação da aposentadoria de cada trabalhador. Outras são a publicação de notas técnicas sobre a situação da mulher com a reforma e o impacto para pessoas mais pobres.
Na agenda, está incluído o “Dia Nacional em Defesa da Previdência e da Aposentadoria”, em 22 de março, com o objetivo de esclarecer pontos da reforma e, ainda, como forma de construir uma greve geral para barrar a reforma.
A questão também foi um dos principais temas debatidos na reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas, do dia 22 a 24, em São Paulo. “Essa reformar vai jogar os trabalhadores numa miséria profunda”, disse Sirlene Maciel, durante o evento, se referindo às mudanças de cálculo, aumento da idade e de tempo de contribuição.
Segundo ela, a CSP precisa “organizar os trabalhadores para lutar contra essa reforma e contra o conteúdo conservador que virá junto com ela, inclusive contra as mulheres, as professoras, viúvas”. Para Silerne Maciel, é preciso atuar contra a Reforma da Previdência a partir do cronograma de lutas: 8 de Março (Dia Internacional da Mulher), 14 de Março (quando completa um ano dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes) e 1º de Maio (Dia do Trabalhador).