Recentemente, mais um integrante do governo tratou de maneira crua os planos de Bolsonaro para o povo brasileiro:
“Deverão permanecer como estatais a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, só (…) E elas deverão permanecer bem magrinhas”, afirmou Salim Mattar, secretário especial de Desestatização e Desinvestimento. E foi além: “Vamos surpreender o ministro na área das privatizações (…) A tendência é que até o final deste governo a Petrobras tenha vendido praticamente todas as suas subsidiárias”.
Se há algo que não podemos acusar esta gestão é de esconder suas intenções. Do ponto de vista dos petroleiros/as, também devemos ser diretos sobre Sallim Matar.
Dono da Localiza, o empresário está na lista da dívida ativa da União com “pendências que totalizam R$ 20 milhões”, segundo o jornal O Globo (29/1). Além disso, ele foi o 4º maior financiador de campanhas eleitorais em 2018, de acordo com o portal G1 (23/11/18).
Quem foram os candidatos beneficiados com seus quase R$ 3 milhões em “doações”? Entre os 28 nomes da lista, estão os hoje ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente, R$ 200 mil) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil, R$ 100 mil).
Este é mais um exemplo de integrante de um governo que durante a campanha se apresentava como ético e patriota, para “mudar tudo isso que tá aí, tá ok”?
Mas, em menos de um mês, está escancarada uma composição ministerial que pode ser classificada como “uma mistura do mal com atraso, com pitadas de psicopatia”, usando as palavras do ministro do STF, Luís Roberto Barroso.