A disputa pelo significado do feriado de 1º de maio começa em sua denominação. Dia do Trabalho ou
Dia do Trabalhador?
Esta data homenageia a greve geral nos EUA em 1886, que teve como principal bandeira a redução de jornada de 13 para 8 horas diárias. Anos depois, a Segunda Internacional Socialista adotou o dia como marco de mobilizações mundiais por esta reivindicação.
No Brasil, nas primeiras décadas do século XX o 1º de maio foi marcado por protestos operários. No
governo Vargas (1930-45) o feriado passou a ser motivo de “comemoração”, esvaziando o caráter de lutas.
Hoje, quase um século depois, a necessidade dos/as trabalhadores/as lutarem por melhores condições de trabalho e remuneração, além da transformação da sociedade, continua presente.
Este ano a mídia e os políticos tentarão canalizar toda a revolta da classe para o processo eleitoral. Sabemos que serão apenas mais promessas vazias e que sem romper com o capitalismo seguirá a exploração.
Portanto, é preciso ir às ruas contra os ataques dos patrões e do governo.
Viva a história de lutas da classe operária!