A direção colegiada do Sindipetro PA/AM/MA/AP se manifesta perante à categoria e à sociedade para repudiar a tentativa de setores do movimento sindical em tentar transformar os/as petroleiras/os em tropa de choque na defesa de mais um político corrupto preso.
Nossa categoria foi profundamente impactada em todo o processo de revelação dos crimes cometidos contra a Petrobras durante os governos Lula e Dilma, em esquemas iniciados nos governos anteriores (militares, Sarney, Collor, Itamar e FHC), ressalte-se, mantidos e ampliados pelos anos do PT no comando da empresa.
Na esteira da tentativa de desmoralização da empresa que tais práticas fomentaram, perdemos ou tivemos rebaixados nossos direitos, centenas de milhares de terceirizados foram demitidos, obras foram paralisadas/canceladas e ativos da empresa foram vendidos (iniciando pelo Campo de Libra, em 2013). Ataques estes mantidos e aprofundados pelo governo Temer, o qual continuamos combatendo.
A partir do último mês, parte da categoria está sendo cruelmente obrigada a pagar a conta do rombo no nosso plano de previdência complementar, Petros, fruto de desmandos e administração calamitosa por ex-dirigentes sindicais da FUP/CUT e por nós denunciado há anos.
Respeitamos as diversas posições políticas da base da petroleira, mas acreditamos que a necessária unidade nacional da categoria deve se dar pelas lutas que urgem travarmos: contra a qualquer venda de ativos (FAFENs, do Refino e gasodutos), contra o equacionamento na Petros e pela retomada das obras para combate ao desemprego.
Se os demais sindicatos de petroleiros e federações toparem travar esta luta, estaremos juntos!
Para defender Lula, não contem conosco!
Manaus, 6 de abril de 2018.
Sindicato dos Petroleiros do Pará, Amazonas, Maranhão e Amapá
Filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e à Central Sindical e Popular (CSP)-Conlutas