Mais um caso que parece piada acaba de acontecer no Urucu (AM). Um trabalhador torceu o pé e não foi desembarcado graças à “genialidade” e falta de ética de um médico que teve a coragem de usar o raio-x do aeroporto para “diagnosticar” o paciente.
O companheiro ficou por três dias sentindo dores, com dificuldade de locomoção e tendo que contar com outros trabalhadores para se alimentar, até ser enfim, desembarcado. Um episódio que nos faz duvidar até que ponto pode chegar a “criatividade” nefasta de gestores e profissionais rendidos à calamidade.
Outra denúncia séria a respeito da precarização na Província é a falta de EPIs na Gerência de Armazenamento. Não há no estoque sequer máscaras para vapores orgânicos ácidos, usada pelos trabalhadores expostos ao benzeno, tampouco abafador para capacete. Sem esses equipamentos básicos de proteção, as atividades no Urucu representam alto risco aos petroleiros/as.
O alarme de emergência está ligado. Atitudes drásticas precisam ser tomadas, pois é absurdo todo o descaso dos gestores com a vida e segurança da categoria.